Entender o padrão alimentar e conhecer os hábitos alimentares são importantes no processo de perda de peso, pois assim identificamos quais os gatilhos do excesso de calorias e, uma vez identificados, podemos tratá-los com maiores taxas de sucesso.


Hiperfágico prandial: ingestão de uma grande quantidade de comida (pratos grandes) nas principais refeições. Geralmente, o indivíduo não come fora do horário habitual.

Síndrome do comedor noturno: maior parte do consumo alimentar é feito no período noturno, após às 19h00. Este padrão esta associado, a longo prazo, a um maior risco de desenvolver obesidade e diabetes.

Beliscador: ingestão de pequenas e repetidas porções de comida ao longo do dia, sem planejamento e sem ser, na maioria das vezes, em decorrência de fome propriamente dita.

Padrão caótico:  sem nenhum padrão alimentar dominante. Ora alimentam-se de forma beliscadora, ora de forma hiperfágica e Ã s vezes ficam longos períodos em jejum. Muitas vezes nem se lembram o que comeram no dia anterior e não se preocupam com hábitos alimentares saudáveis.

Comer emocional: ansiedade pela comida. O indivíduo não sente fome física, mas sim o desejo de comer pelo prazer. São alimentos, geralmente, saborosos e ricos em calorias. Nesses momentos, o paciente não vai comer algo saudável, mas sim um junk food, chocolate, pizza, etc.

Compulsão alimentar: episódios em que o indivíduo perde todo o controle sobre a quantidade de alimento, faz muitas misturas (doce->salgado->doce), ingerem alimentos que nem estavam ainda preparados para serem consumidos e muitas vezes os fazem escondido. A pessoa tem a consciência que aquilo é um exagero mas não consegue parar de comer, mesmo sem fome. Pode ser acompanhada de arrependimento e vergonha. Pode ser seguida de um comportamento purgativo ou não. A depender da frequência e duração, pode-se tratar de Transtorno de compulsão alimentar (descrito em outro post (Clique aqui)) ou Bulimia.


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