Tanto o Wegovy quanto o Ozempic são os nomes comerciais da mesma substância a Semaglutida, um representante das classes dos análogos de GLP-1. A diferença entre eles está na dose.

A dose máxima do Ozempic é 1mg, e em bula, essa medicação é aprovada para o tratamento de Diabetes.

A dose máxima do Wegovy é 2,4 mg e esta medicação é aprovada pelo FDA e ANVISA para o tratamento do sobrepeso e obesidade em adultos.

O FDA também aprovou o uso de Wegovy, no tratamento da obesidade, para crianças e adolescentes a partir dos 12 anos de idade.

O uso dessas medicações (Wegovy e Ozempic) é injetável, via subcutânea, com um intervalo de uso semanal.

A semaglutida na dose de 2,4mg, juntamente com mudanças no estilo de vida, levou, em média, a uma perda de peso de 15,3 kgs. Importante ressaltar que existem pessoas que não são bons respondedores a essas medicações (em torno de 13% perdem menos de 5% do peso em 68 semanas de uso da medicação) e podem apresentar alguns efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, etc. Dessa maneira, o uso dessa medicação precisa ser feito sob supervisão médica.

O uso da medicação de maneira isolada, sem a pratica de um estilo de vida saudável, não terá resultados satisfatórios para a sua saúde. 

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Prezados Pacientes e Amigos desejo à todos vocês um feliz 2023.

Um novo ano se inicia e com ele um novo ciclo de esperança, planejamento,  novos sonhos, desejos, mudanças.  

Qualquer dúvida sobre sua saúde, estou à disposição.

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Vamos lá?

Atividade física: Qualquer movimento corporal produzidos por músculos esqueléticos que resulta em gastos energéticos. Exemplo: subir ou descer as escadas, caminhar dentro de casa entre os cômodos, etc.

Exercício físico: Sequência planejada de movimentos que é repetida sistematicamente com o objetivo de elevar o rendimento.

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    Estão nos grupos das leguminosas: feijões, lentilha, soja, ervilha, grão de bico.

Como preparar as leguminosas  de forma adequada?

É importante fazer o remolho das leguminosas para aumentar seu valor nutricional e diminuir fatores anti-nutricionais que prejudicam sua digestão e oligossacarídeos não digeríveis.

Como fazer o remolho? Coloque a leguminosa numa peneira e lave sob água corrente. Transfira os grãos para uma tigela e cubra com a água. Cubra a tigela com um prato e deixe descansar por 8 a 12 horas. A água deve ser trocada pelo menos uma vez.

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Olá pessoal!

Quem já usou alguma dessas medicações sabe que as mesmas podem provocar náusea ou vômitos. Essa reação é comum, mas felizmente, na maioria dos casos desaparece após alguns dias ou semanas.

Aqui neste post vou dar algumas dicas para minimizar esses sintomas.

A mudança de alguns hábitos simples do dia-a-dia pode ajudar (e muito!) nesse processo. Vamos lá?

1- Prefira alimentos naturais, evitando frituras e alimentos muito gordurosos.

2- Procure comer porções menores nas refeições. Pare quando se sentir 80% satisfeito. Ouça o seu corpo.

3- Mantenha-se bem hidratado ao longo do dia

4- O uso de bebidas alcoólicas deve ser evitado ou diminuído durante o tratamento.

Caso esses sintomas persistirem, converse com sua endocrinologista. As vezes uma possível troca de horário de aplicação da medicação pode ajudar.

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- Medicação de uso semanal.

- Os programas de estudo da Tirzepatida são: SURPASS (em pessoas com diabetes mellitus tipo 2) , SURMOUNT (em indivíduos com obesidade) e SYNERGY (avaliação dessa medicação na doença hepática gordurosa não-alcoólica, a famosa gordura no fígado). Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

- O FDA já aprovou o uso para pessoas com diabetes tipo 2. E os resultados são realmente impressionantes: na melhora glicêmica e uma notória perda de peso. 

- As doses disponíveis desta medicação:  5mg, 10mg, 15 mg. Sempre consulte seu médico endocrinologista para a indicação e dose correta.

- Os efeitos adversos possíveis são náusea, diarreia (menos comum constipação), vômitos e dor abdominal.

Post anterior sobre Tirzepatida: clique aqui!

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No dia 13/05/2022, o FDA aprovou o uso da Tirzepatida para o tratamento do diabetes tipo 2 nos EUA. Essa medicação é um agonista duplo de GIP e GLP-1, de uso injetável semanal. Atualmente, no Brasil temos agonista de GLP-1, que são representados pela Semaglutida (Ozempic) também de aplicação semanal e Liraglutida (Saxenda e Victoza), de aplicação diária. A grande novidade dessa medicação é ser agonista duplo (e não apenas de GLP-1), com ótimos resultados na melhora glicêmica e na perda de peso nos estudos com pacientes portadores de diabetes tipo 2. 

Uma grande revolução nas medicações para doenças metabólicas!

E já existem estudos em andamento dessa medicação para a Obesidade.

Vamos aguardar a aprovação e liberação pela ANVISA no Brasil.

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Hoje vamos falar sobre uma nova medicação aprovada pela ANVISA e que chegou ao Brasil recentemente: o Rybelsus, a semaglutida oral. 

A semaglutida é a mesma substância presente no Ozempic, mas agora com a novidade de ser via oral, com o nome de Rybelsus, e não mais injetável (via subcutânea). É a primeira e única medicação da classe dos análogos de GLP-1 na opção oral. Olha que novidade interessante, principalmente, para aqueles que não gostam de agulha ou medicações injetáveis. 

Atualmente, o seu uso está aprovado para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo II, com efeito importante na perda de peso e no controle glicêmico com baixo risco de hipoglicemia, com segurança cardiovascular e segurança em um amplo perfil de pessoas: pacientes com doença renal, doença hepática leve a moderada e pacientes idosos.

O Rybelsus tem três apresentações de dose para uma melhor adaptação do paciente ao tratamento: 3mg, 7mg e 14 mg.

Converse com seu Endocrinologista para maiores informações sobre essa nova medicação.

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Também chamada por alguns autores de Sensibilidade ao trigo não celíaca, pois pode haver a sensibilidade a outros componentes do trigo e não somente ao glúten, como por exemplo, sintomas relacionados a propriedades fermentativas do carboidrato presente no trigo (FODMAP).

A sensibilidade (ou intolerância) ao glúten não celíaca (SGNC) é uma síndrome caracterizada por sintomas intestinais e extra-intestinais relacionados com a ingestão de alimentos contendo glúten em indivíduos sem doença celíaca ou alergia ao trigo. Por isso, essas duas condições precisam ser afastadas antes do diagnóstico de SGNC.

É uma condição transitória, podendo depois de algum tempo liberar a dieta para avaliar sintomas (teste provocativo). Os sintomas podem ocorrer horas a dias após a ingestão e desaparecem após a suspensão desses alimentos.

Os sintomas são semelhantes à síndrome do intestino irritável: dor abdominal, flatulência, alterações do habito intestinal, meteorismo, foggy mind ( mente nebulosa), dermatites, dor articular e muscular, fadiga, cefaleia, anemia, sintomas neurológicos, fibromialgia, neuropatia periférica, etc

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Vocês, muito provavelmente, já ouviram falar sobre doença celíaca ou conhecem alguém com esse diagnóstico. Hoje, neste post, vamos conhecer um pouco mais sobre essa condição.

Doença Celíaca (DC) é uma doença autoimune com formação de autoanticorpos desencadeada pela ingestão de glúten em pessoas geneticamente predispostas. 

O glúten é a principal proteína presente no trigo, cevada e centeio. Cuidado com o consumo de aveia, pois algumas pessoas podem ter resposta imunológica a aveia, além da "contaminação" da aveia com alguns desses nutrientes.

A importância do diagnóstico correto de DC se dá em iniciarmos uma dieta adequada para evitar complicações graves como adenocarcinoma do intestino delgado e enteropatia associada à linfoma de células T.

A doença celíaca tem uma expressão clínica muito variável. Muitos são assintomáticos e outros apresentam manifestações clínicas como: diarreia ou constipação, distensão e dor abdominal, flatulência, redução de absorção de algumas vitaminas, aftas recorrentes, anemia, desnutrição, irritabilidade, cefaleia recorrente, depressão associada,  alterações dermatológicas como dermatites e queilite, osteopenia/osteoporose, fadiga, etc.

A DC pode estar associada a outras doenças autoimunes como DM1, tireoidite e fibrose cística.

Os principais diagnósticos diferenciais com DC são a sensibilidade ao glúten não celíaco, alergia ao trigo, síndrome do intestino irritável, etc. 

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Olá pessoal, tudo bem?

Entender o padrão alimentar e conhecer os hábitos alimentares são importantes no processo de perda de peso, pois assim identificamos quais os gatilhos do excesso de calorias e, uma vez identificados, podemos tratá-los com maiores taxas de sucesso.

Hiperfágico prandial: ingestão de uma grande quantidade de comida (pratos grandes) nas principais refeições. Geralmente, o indivíduo não come fora do horário habitual.

Síndrome do comedor noturno: maior parte do consumo alimentar é feito no período noturno, após às 19h00. Este padrão esta associado, a longo prazo, a um maior risco de desenvolver obesidade e diabetes.

Beliscador: ingestão de pequenas e repetidas porções de comida ao longo do dia, sem planejamento e sem ser, na maioria das vezes, em decorrência de fome propriamente dita.

Padrão caótico:  sem nenhum padrão alimentar dominante. Ora alimentam-se de forma beliscadora, ora de forma hiperfágica e às vezes ficam longos períodos em jejum. Muitas vezes nem se lembram o que comeram no dia anterior e não se preocupam com hábitos alimentares saudáveis.

Comer emocional: ansiedade pela comida. O indivíduo não sente fome física, mas sim o desejo de comer pelo prazer. São alimentos, geralmente, saborosos e ricos em calorias. Nesses momentos, o paciente não vai comer algo saudável, mas sim um junk food, chocolate, pizza, etc.

Compulsão alimentar: episódios em que o indivíduo perde todo o controle sobre a quantidade de alimento, faz muitas misturas (doce->salgado->doce), ingerem alimentos que nem estavam ainda preparados para serem consumidos e muitas vezes os fazem escondido. A pessoa tem a consciência que aquilo é um exagero mas não consegue parar de comer, mesmo sem fome. Pode ser acompanhada de arrependimento e vergonha. Pode ser seguida de um comportamento purgativo ou não. A depender da frequência e duração, pode-se tratar de Transtorno de compulsão alimentar (descrito em outro post (Clique aqui)) ou Bulimia.

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Hoje o assunto é sobre Transtorno de Compulsão Alimentar (TCA). Apesar da sua importância, o TCA é, infelizmente, ainda muito subdiagnosticado.

Seu diagnóstico é realizado pelo seu médico através da anamnese por meio de critérios estabelecidos pelo DSM- 5.

O TCA é caracterizado por episódios crônicos de consumo alimentar em grande quantidade, de maneira mais rápida que o normal, em um curto período de tempo, com uma sensação de perda de controle e culpa sobre esse comportamento alimentar até o surgimento daquela sensação de "desconfortavelmente cheio". Não existem comportamentos compensatórios inadequados após esses episódios. Se estiverem presentes, devemos pensar no diagnóstico de Bulimia.

O nível de gravidade baseia-se, principalmente, na frequência dos episódios de compulsão alimentar, mas também pode ser ampliado de maneira a refletir outros sintomas e o grau de incapacidade funcional.

O TCA está associado a maiores riscos à saúde, como obesidade e outras doenças físicas e mentais.

Não deixe de procurar ajuda médica especializada para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento.

Você merece todo o cuidado com sua saúde. Estamos aqui para ajudá-los.

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A importância de realizar exercícios de alongamento é indubitável, porém infelizmente não são todos que os praticam.

Entre os benefícios de praticá-los estão: diminuição da tensão muscular, diminuição da dor muscular após o treino, lubrificação das articulações, prevenção de lesão, aumento do fluxo sanguíneo para o grupamento muscular que está sendo utilizado melhorando o seu desempenho e aumento da flexibilidade muscular.  

Abaixo, algumas opções de vídeos de alongamento para membros superiores e membros inferiores idealizados pelo médico ortopedista Dr. Sérgio Costa.

Venham conferir!

Clique aqui: Exercícios de alongamento para membros superiores e coluna vertebral

Clique aqui: Exercícios de alongamento dos membros inferiores- parte 1

Clique aqui: Exercícios de alongamento dos membros inferiores -parte 2

5 razões para começar o ano bebendo mais água

Vamos lá?

• Menos fadiga e mais disposição diária.
• Te ajuda a manter o peso perdido e também durante o processo de emagrecimento, uma vez que melhora a saciedade e previne aquela falsa sensação de fome.
• Para as mulheres: auxilia no tratamento da Lipodistrofia ginoide (popularmente conhecida como celulite).
• Melhora o desempenho físico e a performance durante o treino.
• Efeito cognitivo positivo com a melhora do humor e memória.

Uma dica prática para quem ainda não tem o hábito de se manter hidratado ao longo do dia: use uma garrafinha de água pessoal que lhe agrade e a leve sempre com você para todo lugar. 

Agendamentos e informações

Que tal começarmos o ano de 2022 com o pé direito?

A construção de hábitos mais saudáveis é essencial para a nossa saúde e qualidade de vida. Vamos juntos criar uma rotina que nos favoreça e nos deixe cheios de energia e vitalidade?

Abaixo link para download do guia prático de exercício físico da Associação brasileira para o estudo de obesidade e síndrome metabólica.

Clique aqui: Guia Prático de Exercício físico e obesidade

Hoje vamos falar sobre alguns micronutrientes que são importantes para a tireoide.

Atualmente,  mais pesquisas nesta área são necessárias para entendermos a relação exata entre eles e a fisiologia da tireoide.

Muitos estudos ainda são controversos sobre este tema e como os dados ainda são insuficientes para recomendações mais robustas, o médico é responsável por conversar com o paciente e individualizar a sua conduta.

Vamos lá?

1. Iodo

Micronutriente essencial para a formação dos hormônios tireoidianos.

Tanto a falta quanto o excesso desse micronutriente podem trazer prejuízos a função tireoidiana.

Estudos populacionais tem demonstrado que populações com excesso de iodo apresentam um aumento no risco de desenvolvimento de doenças autoimune da tireoide (como a tireoidite de Hashimoto, por exemplo). Em pessoas suscetíveis, o excesso de iodo presentes em suplementos manipulados ou medicações podem precipitar a tireoidite autoimune.

As recomendações de ingestão de iodo depende da idade, gestação e lactação.

Converse sempre com sua médica endocrinologista antes de iniciar qualquer suplemento ou manipulado que contenham iodo na sua formulação.

2. Selênio

Importante para a formação das selenoproteínas que são essenciais para o metabolismo e ação dos hormônios tireoidianos.

Deficiência desse micronutriente está associada à alterações tireoidianas como presença de anticorpos anti-TPO em altos títulos, hipotireoidismo, hipertireoidismo e bócio.

Melhora dos níveis de anticorpos, devido modulação da resposta imune, ao se suplementar selênio em pacientes com deficiência e com tireoidite autoimune.

Recomendações de suplementação em torno de 50-100mcg/dia. Fontes naturais que possuem selênio são: cereais, peixes, entre outros.

3. Ferro

Necessário para a síntese dos hormônios, assim a deficiência desse mineral afeta o metabolismo tireoidiano.

O hipotireoidismo sem tratamento pode também afetar a absorção de ferro e ser responsável por níveis séricos mais baixos. Assim, a avaliação da função tireoidiana em pacientes com deficiência de ferro deve ser realizada de rotina.

4. Glúten

Alguns estudos demonstram benefício (redução de dose de LT4 e redução de anticorpos) da dieta sem glúten em pacientes com Doença Celíaca e Tireoidite de Hashimoto.

Em pacientes sem doença celíaca, não há benefícios da dieta sem glúten no acompanhamento de doenças autoimunes da tireoide (doença de Graves ou Tireoidite de Hashimoto). Mais estudos ainda são necessários.

A doença Celíaca, por ser uma doença autoimune, pode também estar presente em pacientes que apresentam doenças autoimunes da tireoide.

5. Vitamina D

Alguns estudos de associação mostram menores valores de vitamina D em pacientes com anti-TPO positivos. 

Escassez de estudos de intervenção com vitamina D nesses casos.

Tratamento da insuficiência e deficiência da vitamina D em todos os indivíduos.

Mostre este post para alguém que poderia se interessar sobre o assunto.

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Hoje vamos falar sobre:

Tireoidite de Hashimoto (TH), também chamada de Tireoidite linfocítica crônica.

       Vamos lá?

• É uma doença autoimune. Vale ressaltar que: quem possui uma doença autoimune tem maiores chances de desenvolver outras afecções autoimunes, portanto, a depender dos sintomas e anamnese do paciente, se faz necessário uma avaliação para outras doenças autoimunes.

• Representa a causa mais comum de hipotireoidismo.

• Ocorre em homens e em mulheres, com predominância no sexo feminino e pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas tem pico de incidência entre 40 e 60 anos de idade.

• A maioria dos pacientes com TH é assintomática. Nos casos em que os pacientes apresentam sintomas de hipotireoidismo, estes podem ser inespecíficos como: indisposição, fraqueza, cansaço, alterações menstruais, anemia, constipação, infertilidade, sonolência, pele seca, entre outros.

• A principal alteração laboratorial da TH são os anticorpos anti-TPO e anti-tireoglobulina. Pode também ser encontrado, em menor prevalência, anticorpos TRAb, mas com predominância de TRAb bloqueadores (diferentemente do encontrado na Doença de Graves).

E para finalizarmos, vale comentar sobre uma dúvida muito comum no consultório: A concomitância de TH com câncer de tireoide não é rara, mas aparentemente não tem relação causal. 

Eaí, gostaram?

Qualquer dúvida estou à disposição. Mostre este post para alguém que poderia se interessar sobre o assunto.

Ao longo do mês de Junho, considerado o mês mundial de conscientização da infertilidade, vou postar algumas causas possíveis de Infertilidade.

A infertilidade é quando um casal não consegue engravidar, mesmo sem o uso de qualquer método contraceptivo, após um ano de relações sexuais bem distribuídas ao longo do ciclo menstrual.

O post de hoje será sobre uma das causas de infertilidade masculina: o hipogonadismo após o uso de anabolizantes. A infertilidade nesses casos ocorre em 15%.

O hipogonadismo e a infertilidade podem ocorrer com qualquer "protocolo" ou "ciclo" existentes, mesmo com ciclos de duração curta (embora seja mais comum após uso prolongado). Ou seja, não há regra.

A boa notícia é que existem casos em que conseguimos recuperar o eixo e restaurar a fertilidade.

Ficou com alguma dúvida? Consulte sua médica Endocrinologista

A doença hepática gordurosa não-alcoólica (NAFLD) ou mais recentemente denominada de doença hepática gordurosa associada a disfunção metabólica (Metabolic-dysfunction-associated fatty liver disease — MAFLD — em inglês) é uma condição em que há muita gordura acumulada no fígado. Se não diagnosticada e tratada corretamente, pode levar a sérios problemas hepáticos. Quando essa gordura extra no fígado se transforma em inflamação, o risco de fibrose, cirrose e carcinoma hepatocelular aumentam.

A gordura no fígado pode afetar pessoas de qualquer idade, inclusive crianças. É mais comum em pessoas com obesidade, diabetes mellitus, pressão alta ou colesterol alto, porém pode estar presente também em pessoas com IMC normal que tenham um percentual de gordura corporal elevado às custas de gordura visceral (gordura inflamatória). A avaliação da composição corporal é essencial nesses casos.

Quais são os sinais e sintomas? Muitas pessoas não apresentam sintomas nas fases iniciais. Após a ocorrência de danos mais proeminentes no fígado, os sinais podem tornar-se mais óbvios. Os indivíduos podem relatar: fadiga (cansaço que não desaparece com o descanso), alterações na cor da pele (amarela), dor abdominal, entre outras.

Como posso reduzir meu risco de ter gordura no fígado? A quantidade de gordura no fígado pode ser reduzida se seguirmos os pilares de um estilo de vida saudável, isto é, alimentação saudável, atividade física, peso e composição corporal adequados, boa qualidade de sono, controle de tóxicos (álcool, cigarros, ansiedade, estresse, etc). Isto pode ajudar a prevenir e tratar essa condição.

E o tratamento? O tratamento é individualizado e é necessário uma avaliação completa desses pacientes. 

A seguir, um esquema demonstrando as fases dessa doença.

A Medicina do Estilo de Vida é a prática baseada em evidências para ajudar indivíduos e famílias a adotarem e manterem comportamentos saudáveis que afetam a saúde e a qualidade de vida.

As práticas do estilo de vida e hábitos relacionados à saúde estão entre os fatores determinantes mais importantes da saúde de uma população. Mudar hábitos nocivos é fundamental para o cuidado médico, prevenção de doenças e promoção da saúde.

E vocês sabem quais são os 6 pilares de um estilo de vida saudável? Então vamos lá:

1. Alimentação

2. Qualidade do sono

3. Gerenciamento do estresse

4. Atividade física

5. Controle de tóxicos ( álcool e cigarro)

6. Relacionamentos saudáveis. 

Você acha que algum desses itens precisa ser melhorado? Está se sentindo fadigado, cansado e sem energia para às atividades habituais? Agende uma consulta para avaliação. 

Áreas de Atuação - Endocrinologia e Metabologia 

Você sabe quais são as áreas que o Endocrinologista atua?

• Obesidade, Emagrecimento, Cirurgia Bariátrica, Bioimpedância
• Tireoide, Nódulos de tireoide, Hipertireoidismo, Hipotireoidismo
• Diabetes e Pré-Diabetes, Síndrome Metabólica, Dislipidemia, Prevenção, Risco Cardiovascular, Saúde e Bem estar
• Endocrinologia Feminina, Menopausa, Terapia de Reposição hormonal, Disfunção Sexual Hipoativa na mulher
• Endocrinologia Masculina, Hipogonadismo, Ginecomastia, Síndrome da deficiência Androgênica
• Osteopenia, Osteoporose, Metabolismo Ósseo, Metabolismo Cálcio e vitamina D.
• Hipoglicemia
• Distúrbios das glândulas Adrenais
• Neuroendocrinologia
• SOP, Puberdade Precoce, Baixa Estatura, Hiperplasia Adrenal Congênita

Quem Sou?

• Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Jundiaí - FMJ
• Residência em Clínica Médica na Universidade de Campinas - UNICAMP
• Residência em Endocrinologia e Metabologia na Universidade de São Paulo - FMUSP
• Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 
• Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
• Membro da Endocrine Society
• Doutorado no Serviço de Endocrinologia e Metabologia pelo Hospital das Clínas da FMUSP- em andamento (2020)